quarta-feira, 25 de junho de 2014

Eu fui

Ontem eu fui uma das 39.000  testemunhas que se fez presente ao confronto Itália 0x1 Uruguai.

Tirei algumas parcas fotos e por enquanto ficarei devendo porque o computador principal pifou e foi parar na autorizada. Depois eu posso colocar.

Mesmo assim vou deixar algumas impressões sobre o evento, porque o Diego Ivan já destrinchou bem sobre o jogo.

A medida que caminhava rumo ao Arena das Dunas, via muitos torcedores-turistas apelando por ingressos. Poderia alerta-los que haviam cambistas "clandestinamente" vendendo ingressos atrás da IURD, mas resolvi não arriscar  por conta das denúncias de ingressos falsos sendo vendidos e não queria prejudica-los.

Senti uma atmosfera cosmopolita, havia gente de todas as partes do mundo, até mesmo era possível encontrarmos norte-americanos, gregos, japoneses que optaram por ficar acompanhando a Copa por aqui.

Meu lugar reservado era atrás do gol, na fileira mais alta do estádio, na estrutura provisória que, por sinal, estava muito bem montada. E haja escada pra subir. Uma falha séria foi a ausência de elevadores no setor onde fiquei. Pelo menos não consegui visualiza-los. De qualquer forma a visibilidade do local é muito boa, apesar da enorme distância pro campo.

Quanto a torcida presente, confesso que não me senti a vontade para torcer da mesma forma que faço no Frasqueirão. Me senti arrodeado de "censores", pessoas propensas a te dar carão a medida que você soltava um palavrão. Os ABCdistas estavam bem dispersos, e a maioria deles a gente não encontra no Frasqueirão de maneira frequente. 

De fato, só haviam torcedores do Uruguai, que cantavam "soy Celeste" e outros gritos de guerra o tempo inteiro. Fizeram um belo espetáculo e a energia vinda das arquibancadas refletiu no desempenho do time que, se esteve muito longe de ser uma primadona, mostrou mais vontade de vencer. A torcida italiana era composta em sua maioria por turistas, que estavam lá muito mais para curtir a cidade.

Não sei se foi por causa da minha localização no estádio, mas não escutei em momento algum a chatíssima canção "sou brasileiro, com muito orgulho, com muito amor". Ou então ela foi abafada pelo fanatismo uruguaio.

No mais, mesmo que o futebol apresentado tenha sido abaixo dos jogos anteriores, foi uma experiência inesquecível, poderei contar pros meus filhos que estive lá.

E espero que o Brasil/Natal volte a ser sede novamente, pois a Copa do Mundo é um evento que deixa nós, torcedores, com brilho nos olhos e a alma lavada.

Gustavo Lucena

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