1.
Política de contratações para a Série
B:
As
contratações devem ser restritas. Ao invés de trazer jogadores do eixo
Centro-Sul e indicados por treinador e empresários, os responsáveis pelo
futebol do clube ficarão encarregados de fazer as contratações de atletas
oriundos do próprio futebol do RN.
Entendo
que o ABC deva investir em atletas caseiros e jogadores das bases, pois eles
são via de regra, mais baratos e muitas vezes possuem, no mínimo, a mesma
qualidade técnica de atletas vindos de outros centros.
Além
disso, muitos atletas caseiros torcem pelo clube ou o respeitam, e com isso
tendem a jogar com mais empenho em favor do Mais Querido.
Do
atual time, o ABC precisa manter e valorizar os seguintes atletas: Lopes,
Renato, Tiaguinho, Alexandre, Édson, Hamilton, Jean Carioca e Júnior Xuxa.
Atletas
da base como Alvinho, Felipe Alves, Herivelton, Marcílio e Mael devem integrar
o elenco principal da Série B.
Além
dessas contratações, o ABC precisa trazer 2 ou 3 atletas diferenciados, necessariamente
com passagem pelo clube e com status de ídolos da torcida. Esses atletas
poderão ter um salário diferenciado. Sugiro dois nomes bastante identificados
com a Frasqueira: João Paulo e Leandrão.
2.
Caso Ben-Hur:
Com a dispensa de Gladstone e a
contusão de Boaventura, o ABC está carente de zagueiros.
O ABC tem uma dívida que vem crescendo
de maneira preocupante e dentre os credores imediatos, se encontra o zagueiro
Ben-Hur, que hoje está no CRAC-GO e representa a maior dívida que o ABC possui
na Justiça do Trabalho.
Com o fito de minimizar o rombo das
finanças, entendo que não seria um mau negócio chamá-lo para fazer um acordo
nos moldes do que o Flamengo fez com Petkovic em 2009, ou seja, um contrato de
trabalho para a Série B + montante parcelado da dívida.
Além de aliviar as finanças, Ben-Hur
representaria um reforço de boa qualidade técnica, pois mesmo tendo 36 anos,
vem jogando regularmente e cuidando da sua forma física. Ele também teria um
importante papel de emular a torcida, já que fora ídolo entre 2007 e 2009, e é
dono de uma personalidade forte e marcante, um líder nato. Seria acima de tudo
um reforço com espírito de grupo – mesmo que ele não seja mais o mesmo de 2007,
afinal, a idade começa a pesar – e até mesmo um importante reforço no aspecto
do marketing, já que tem uma relação muito boa com a Frasqueira.
Cumpre frisar que os 2 desafetos e
responsáveis diretos pela saída constrangedora de Ben-Hur não mais se encontram
no ABC.
3.
Mecanismos para trazer o povão de
volta ao Frasqueirão:
Setorizar o Módulo 3, vendendo
ingressos mais baratos. Seria a “Geral do Frasqueirão”. Os 10% reservados a
torcida visitante retornaria para o lado esquerdo do Módulo 1. Com isso, o
Frasqueirão voltaria a ter potencial para ser 100% ocupado, já que a PM não
precisaria fatiar o Módulo 3 com aquele espaço em que ninguém pode ficar.
Alimentação do Frasqueirão mais
barata. Não tem cabimento água mineral ser R$ 2,00, p. exemplo. Também faz
falta dentro do estádio aquelas comidas populares que predominavam no Machadão:
pipoca, frutas, churrasquinhos, etc.
Trabalho nos bastidores para que os
jogos da Série B sejam em sua maioria aos sábados. A diretoria precisa
trabalhar nos bastidores para que o ABC evite de jogar em dias e horas onde a
presença de público será fatalmente diminuta. O ABC precisa trabalhar junto a
Globo para que seus jogos sejam aos sábados à tarde. Não dar mais pra ficar
passivo quando a CBF/Globo agendar um jogo no Frasqueirão às 22hs de
terça-feira. É prejuízo na certa, e não há mais margem para prejuízos.
4.
Reforma no Programa Sócio Mais Querido:
O atual programa do Sócio Mais Querido
virou uma mera compra antecipada de ingressos. Nada mais que isso. A tendência
é que os torcedores com o tempo abandonem o plano.
A rede de descontos é quase
inexistente. Poucas lojas aderiram. Falta agressividade ao departamento comercial
do clube em buscar meios alternativos ao futebol para tornar o programa viável.
É preciso entrar em contato com as
redes de cinemas, shows e teatro para fazer com que o Sócio Mais Querido tenha
descontos.
O Programa Sócio Mais Querido poderia
também dar vantagens em serviços médicos, funcionando como um plano de saúde.
É preciso ousadia do dep. Comercial e
de marketing do clube para transformar o ABC num clube cujas ações vão além do
futebol de campo, visando propiciar lazer e vantagens de diversas frentes para o associado.
5.
Trabalho de marketing e mobilização da
torcida:
O ABC precisa fazer uma campanha
massiva para chamar a torcida de volta ao campo, precisa valorizá-la, destacar
a importância da mesma, exaltar as Séries C de 2007 e 2010, onde a Frasqueira
fez a diferença.
Poderia inclusive utilizar como
garotos-propaganda os principais atletas do clube (os 3 reforços
diferenciados), e até mesmo atletas do passado.
Gustavo Lucena
5 comentários:
Uma lista dos que ficam sem o Bileu é temerária. Até por que o Edson não joga mais do que o Bileu em lugar nenhum do planeta.
Discordo
em alguns pontos. O primeiro ponto que acho é que apesar de ter uma
crise financeira, temos que ter cuidado para não cair para a C, pois a
crise tende a piorar... Sou a favor das bases, mas entre esses nomes que
você citou, muitos ainda não tem
qualidade suficiente para joga uma B. O segundo ponto é sobre a
setorização do estádio... Esse sou totalmente contra. Eu acho que para
levar a frasqueira de volta ao estádio não seja necessário separar ela
em um local... Digamos que o módulo 3 cabe 4500 pessoas... Pq não
fazemos um cadastro anual de torcedores de baixa renda e disponibilizar
esses 4500 ingressos para eles com um preço mais acessível? E um
ingresso NOMINAL para evitar cambistas. Não vejo o pq a importância de
querer dividir os torcedores quem ganha mais, de quem ganha menos. Sou
contra a segregação.
No 4 ponto a nossa ideia é a mesma, mas com métodos diferentes. Acho o método geral ultrapassado e desagregador... Podemos ter um objetivo maior e mais preciso com o cadastro de torcedores de baixa renda... Pq geral qualquer torcedor que tenha condições pode comprar e tomar a vaga de um outro que não tem, já com o cadastro de torcedores a probabilidade de uma pessoa que tenha condições compre é menor.
O ABC precisa realmente ser um clube FORMADOR, agora mais do que nunca. Não adianta esperar jogadores "prontos", a base tem alguns jogadores bem interessantes, que talvez n sirvam para o time titular AGORA, mas podem ser úteis sim. Basta o time saber lapidar esses talentos. Romarinho é o mais talentoso, mas n tem comprometimento nenhum, já os outros eu coloco fé que poderão ser importantes. O foda é que isso deveria ser um processo NATURAL, mas só quando o time tá nessa situação constrangedora, é que olham com atenção para a base do clube e para os jogadores da região. A possibilidade de queimar a garotada da base é bem grande também, mas, no entanto, o que resta agora é seguir essa política.
Essa questão das contratações está ficando complicado. Temos Erivelton, Alvinho e Felipe Alves que vivem sendo emprestados, mas poderiam servir bem para um estadual e não são jogadores caros.
Certamente Alvinho e Felipe Alves teriam mais comprometimento e jogariam mais do que jogadores como Canga, Joelson, Anderson Costa, Allan. E com certeza Erivelton seria bem melhor do que Henik, Elielton, Jardson Sape e Fabio Neves
concordo também quando vc diz que temos que olhar mais para os jogadores que surgem por aqui. esses jogadores tendem a ter mais comprometimento por terem vindo de baixo.
Já deu certo antes, Jean Carioca surgiu por aqui no Potiguar de Mossoró e fez uma boa série B em 2008 e posteriormente foi para a Ponte Preta e Botafogo. Hoje tem Vaninho de 29 anos que faz um bom estadual pelo mesmo Potiguar e com certeza poderia ter mais comprometimento que muitos que já passaram por aqui
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