domingo, 10 de novembro de 2019

O Diagnóstico do ABC (Parte 1) - Conselho e Presidência



No último podcast, fizemos uma passada no documento "O Diagnóstico do ABC", elaborado por Marcelo Santana.

Sua empresa deu uma geral em vários pontos da administração do ABC e elaborou um texto sintetizando a situação atual do ABC em vários dos seus departamentos e sugerindo alterações no estatuto e no organograma do clube. Abaixo segue alguma das observações que fizemos no programa:

No Documento, o Marcelo Santana propões algumas coisas que são obvias, e outras inovações que vêm para modernizar a administração do clube.

Uma proposta foi a redução de 300 para 100 conselheiros. A redução drástica no número de conselheiros é uma faca de dois gumes: pode ser ruim porque reduz o número de pessoas que deliberam sobre decisões polêmicas do clube além de precarizar a fiscalização do clube por parte do conselho. Mas também pode dar celeridade a mudanças positivas.

A Redução de 10% para 5% de votos para eleição de conselheiros também pode ser vista de duas formas: Você pode permitir que grupos desfavorecidos consigam entrar no conselho do ABC, mas também permite a entrada de conselheiros sem representatividade real por parcela de torcedores no clube, visto que conselheiros podem ser eleitos somente com os votos da chapa.

Gostei da extinção dos conselheiros natos do ABC. Geralmente são conselheiros antigos que não comparecem muito ou que muitas vezes não permitem uma mudança significativa no clube. No ano passsado, por exemplo, houve um grande problema na eleição do Vasco-da-Gama por causa dos conselheiros natos (que correspondem à metade do conselho do clube).

Atualmente, ex-presidentes do Clube e do CD são conselheiros natos. Se não der pra extinguir tudo, que somente os ex-presidentes sejam membros natos.

Outra mudança é no requisito para ser presidente do time. Em vez de 3 anos como conselheiro, precisa agora de anos como sócio, o que abrirá o leque de oportunidades para quem pretende ser presidente do ABC Isso é bem razoável. Mas é necessário um cuidado para que aventureiros não virem presidentes do ABC de uma hora pra outra. Se o ABC não aguenta alguns nomes que já estão há algum tempo e não conseguem mais ajudar o clube, também naõ aguentaria a vinda de um aventureiro para presidir o clube.

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