São exatamente 18:12hs de 4 de fevereiro de 2013, mas parece que os que comandam o ABC Futebol Clube encontram-se parados em 1983, ou seja 30 anos atrás, quando os ativos financeiros dependiam exclusivamente das arrecadações dos estádios.
Foi por volta desse ano que os clubes brasileiros começaram a buscar alternativas financeiras às arrecadações.
Foi em 1983 que o Flamengo assinou com a Petrobrás, se tornando o primeiro clube brasileiro a ter patrocinador.
Em 1985, 2 anos antes da propalada Copa União - considerado o divisor de águas do modo de gerir dos campeonatos nacionais, o famigerado Caixa D'Água, presidente da Federação do Rio de Janeiro, vendera o campeonato carioca a Rede Manchete. Com a grana, os clubes conseguiam cobrir as despesas com o futebol, compensando o esvaziamento dos estádios por conta da transmissão da TV.
A Copa União de 1987 representou por sua vez o marco em que as arrecadações obtidas nos estádios se tornaram uma fonte de renda secundária para os clubes. O caráter milionário da competição fez com que os clubes se dessem ao luxo e a faculdade de cobrarem ingressos baratos porque o dinheiro da TV e dos patrocinadores cobririam tudo. Tal prática só não se tornou corriqueira ao longo dos anos por conta das más gestões.
Voltemos a 2013 e ao ABC. O Campeonato do Nordeste é rentável, garantia de reforço financeiro para o ABC no 1o semestre. Tem dinheiro da TV e dos patrocinadores. ABC tem Timemania. ABC tem Sócio-Torcedor. ABC tem um senhor patrimônio que, se gerido com o mínimo de inteligência, é capaz de gerar receitas absurdas.
Com todas essas verbas em real e em potencial, não há mais espaço para o discurso choroso de que "é difícil fazer futebol", "futebol é caro", etc. Quem entra numa diretoria de clube, tem que fazer acontecer, e não chorar pitangas.
Pois bem, com tudo isso os que mandam no ABC parecem congelados no tempo. Acham que, se baixar o ingresso em 30% vai quebrar o clube. Continuam com a mentalidade tacanha de que o futebol ainda vive de renda e abnegação dos abastados.
O lugar da Frasqueira é no Frasueirão, abarrotando nossas dependências, e não num bar qualquer, tendo que se contentar em virar torcedor de TV porque a diretoria não tem visão de povão.
A Frasqueira merece mais do que nunca que o ABC vença.
Os jogadores merecem o nosso grito de apoio.
Porém, lamentavelmente, os que mandam no ABC não merecem o ABC, a Frasqueira e o Frasqueirão.
Foi por volta desse ano que os clubes brasileiros começaram a buscar alternativas financeiras às arrecadações.
Foi em 1983 que o Flamengo assinou com a Petrobrás, se tornando o primeiro clube brasileiro a ter patrocinador.
Em 1985, 2 anos antes da propalada Copa União - considerado o divisor de águas do modo de gerir dos campeonatos nacionais, o famigerado Caixa D'Água, presidente da Federação do Rio de Janeiro, vendera o campeonato carioca a Rede Manchete. Com a grana, os clubes conseguiam cobrir as despesas com o futebol, compensando o esvaziamento dos estádios por conta da transmissão da TV.
A Copa União de 1987 representou por sua vez o marco em que as arrecadações obtidas nos estádios se tornaram uma fonte de renda secundária para os clubes. O caráter milionário da competição fez com que os clubes se dessem ao luxo e a faculdade de cobrarem ingressos baratos porque o dinheiro da TV e dos patrocinadores cobririam tudo. Tal prática só não se tornou corriqueira ao longo dos anos por conta das más gestões.
Voltemos a 2013 e ao ABC. O Campeonato do Nordeste é rentável, garantia de reforço financeiro para o ABC no 1o semestre. Tem dinheiro da TV e dos patrocinadores. ABC tem Timemania. ABC tem Sócio-Torcedor. ABC tem um senhor patrimônio que, se gerido com o mínimo de inteligência, é capaz de gerar receitas absurdas.
Com todas essas verbas em real e em potencial, não há mais espaço para o discurso choroso de que "é difícil fazer futebol", "futebol é caro", etc. Quem entra numa diretoria de clube, tem que fazer acontecer, e não chorar pitangas.
Pois bem, com tudo isso os que mandam no ABC parecem congelados no tempo. Acham que, se baixar o ingresso em 30% vai quebrar o clube. Continuam com a mentalidade tacanha de que o futebol ainda vive de renda e abnegação dos abastados.
O lugar da Frasqueira é no Frasueirão, abarrotando nossas dependências, e não num bar qualquer, tendo que se contentar em virar torcedor de TV porque a diretoria não tem visão de povão.
A Frasqueira merece mais do que nunca que o ABC vença.
Os jogadores merecem o nosso grito de apoio.
Porém, lamentavelmente, os que mandam no ABC não merecem o ABC, a Frasqueira e o Frasqueirão.
Gustavo Lucena
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