Meu pai é torcedor do rival e minha mãe ABCdista.
Obviamente puxei o lado materno. Para não desagradar meu pai, também fui criado como torcedor do Flamengo, impulsionado pela Geração Zico.
Quando era criança sempre ia para os clássicos acompanhado do meu pai. Por questão da idade tinha que assistir o jogo no limite das 2 torcidas. Sempre que o ABC fazia 1 gol eu comemorava e era respeitado, afinal quem iria insultar uma criança?
A convivência era bem pacífica. Aliás, assistir os jogos no Machadão era um programa bem divertido e pacífico, as cores eram mais misturadas. Era possível ver ABCdistas e torcedores do rival bebendo juntos em todos os bares, independente de que lado eles ficavam.
Lamentavelmente hoje em dia isso é um resquício do passado.
A rivalidade parece ficar restrista dentro do campo, porque fora dele o clima é de hostilidade. Digo isso porque os atletas dos 2 times, ao final de cada jogo, possuem uma convivência entre eles que certamente deixam os torcedores mais radicais de cabelo em pé.
Fora de campo, a harmonia passa longe
Além dos inúmeros casos de violência entre as organizadas, houve também - e aí considero o ponto mais crítico - uma quebra na convivência ética entre os clubes.
E essa quebra de convivência ética se deve a postura de alguns dirigentes, principalmente do lado de lá, em querer não derrotar o ABC apenas dentro de campo, mas fora dele também.
Quem não se lembra em 2007 da declaração de um dirigente do rival que para o clube dele o melhor era ver o ABC fora de série e sem competição para disputar? E que esse mesmo dirigente estava incentivando financeiramente os adversários do Mais Querido na Série C, sem que o seu clube do coração tivesse interesse direto na competição?
Será que vale a pena ajudar um rival cujos dirigentes tramaram a falência institucional do Mais Querido?
São essas medidas - aliadas ao comportamento nada civilizado de alguns marginais infiltrados de torcedores do rival - que nos leva a nós que fazemos a Frasqueira sermos radicalmente contrários a "dar a mão" para o rival nesse momento tão delicado.
Não me esqueço das notícias sobre as reuniões do conselho arbitral em que o rival comandava as ações para a formatação de um calendário mais esvaziado para o ABC e ninguém dizia nada.
Agora o jogo virou, é o ABC quem possui estádio e calendário fechado e ainda querem que a direção do clube seja solidária com os algozes de outrora?
Gustavo Lucena
Obviamente puxei o lado materno. Para não desagradar meu pai, também fui criado como torcedor do Flamengo, impulsionado pela Geração Zico.
Quando era criança sempre ia para os clássicos acompanhado do meu pai. Por questão da idade tinha que assistir o jogo no limite das 2 torcidas. Sempre que o ABC fazia 1 gol eu comemorava e era respeitado, afinal quem iria insultar uma criança?
A convivência era bem pacífica. Aliás, assistir os jogos no Machadão era um programa bem divertido e pacífico, as cores eram mais misturadas. Era possível ver ABCdistas e torcedores do rival bebendo juntos em todos os bares, independente de que lado eles ficavam.
Lamentavelmente hoje em dia isso é um resquício do passado.
A rivalidade parece ficar restrista dentro do campo, porque fora dele o clima é de hostilidade. Digo isso porque os atletas dos 2 times, ao final de cada jogo, possuem uma convivência entre eles que certamente deixam os torcedores mais radicais de cabelo em pé.
Fora de campo, a harmonia passa longe
Além dos inúmeros casos de violência entre as organizadas, houve também - e aí considero o ponto mais crítico - uma quebra na convivência ética entre os clubes.
E essa quebra de convivência ética se deve a postura de alguns dirigentes, principalmente do lado de lá, em querer não derrotar o ABC apenas dentro de campo, mas fora dele também.
Quem não se lembra em 2007 da declaração de um dirigente do rival que para o clube dele o melhor era ver o ABC fora de série e sem competição para disputar? E que esse mesmo dirigente estava incentivando financeiramente os adversários do Mais Querido na Série C, sem que o seu clube do coração tivesse interesse direto na competição?
Será que vale a pena ajudar um rival cujos dirigentes tramaram a falência institucional do Mais Querido?
São essas medidas - aliadas ao comportamento nada civilizado de alguns marginais infiltrados de torcedores do rival - que nos leva a nós que fazemos a Frasqueira sermos radicalmente contrários a "dar a mão" para o rival nesse momento tão delicado.
Não me esqueço das notícias sobre as reuniões do conselho arbitral em que o rival comandava as ações para a formatação de um calendário mais esvaziado para o ABC e ninguém dizia nada.
Agora o jogo virou, é o ABC quem possui estádio e calendário fechado e ainda querem que a direção do clube seja solidária com os algozes de outrora?
Gustavo Lucena
5 comentários:
mandem eles pedirem ajuda lá em goianinha
1-De 1997 até 2006 eu ouvi de tudo, mesmo o ABC tetra campeão Estadual e campeão em 2005.
2-Teve o lance de 2007, como lembrou o Gustavo.
3-E desde o ano passado, os próprios vermelhos passaram a "desdenhar" o Estádio do ABC.
4-Alecrim não tem um pau pra dar num gato e sempre se colocou contrario ao ABC.
Só falta agora esses paladinos da boa fé, quererem que o ABC adule tanto Americanos e Alecrinenses
para que joguem no Frasqueirão.
Já fui a favor do aluguel, entendia que financeiramente era importante. Agora os rivais fizeram o favor de me provar que independente da importância financeira, o fato é que o ABC não tem a menor obrigação de engolir sapos calado.
Abraço!!!
Coaduno com a mesma opinião de Diego.
Quando o ABC estava sem serie eu não ouvi ninguem (imprensa)com peninha! agora que o time de vermelho ta fudido é que estão com essa ladainha. se depender de mim eu quero é que eles se explodam! em relação ao diregente de vermelho que deu dinheiro a outro time pra prejudicar o ABC nada como um dia apos o outro. a situação financeira dele hoje não é das melhores. a banda de forró do mesmo esta em decadencia.
Sem radicalismo ou qualquer outro sentimento ínfimo, digo:
QUERO QUE O TIME DE JAPÉ(OU SERÁ GOIANINHA?! NÃO SEI, DEIXA PRA LÁ,NÃO VEM AO CASO DE ONDE É ESSA CARNIÇA) FIQUE NA MERDAAAAAAAAAAAAAAAAA.
Tenho vários amigos americanos, uns bem tranquilos, outros meio xaropes, mas com todo respeito a eles e outros, tou nem aí!!!
Quero ver o expresso de japéaninha tombar na série C 2011 logo de cara, pra nem terem a ilusão que irão subir. Os caras tão na merda e não perdem a pose, ficam esbravejando que a tabela foi feita por eles e coisa e tal, mesmo que tenha sido(estou nem ai pra isso tb, estou na série B, obrigado), fiquem caladinhos, trabalhando.
Att.
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