segunda-feira, 11 de outubro de 2010

Do tempo em que a F1 era um esporte

Estava programando escrever sobre os meias do futebol Brasileiro, mas resolvi mudar o foco e escrever sobre Ayrton Senna.
 

Amigos, podem me chamar de tudo, mas com muito orgulho sou macaco de auditório do Ayrton Senna. Para mim, foi o melhor de todos os tempos. O seu mito superou os números e as figuras da Formula 1.  O destacado arrojo, a destacada pericia e o amor ao desafio, fizeram do Senna exemplo de um esporte que para mim não existe mais. Ele tornou todos os que sucederam, em meros substitutos.

A sua morte o consagrou como o ultimo grande herói esportivo Brasileiro.

O lançamento do filme/documentário "Senna o filme" vem revelar as novas gerações, a face de um gênio. Não vejo a hora de ver este filme, nos cinemas de preferencia, vai ser difícil segurar as lagrimas.

Texto também encontrado no Blog Ao Bom Combate. [Clique Aqui]
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5 comentários:

MÚSICA F. C. ! A VOZ DAS ARQUIBANCADAS. disse...

Prezado Diego

Até hoje acho que a FÓRMULA 1 ficou meio sem graça.

Ainda não consegui assistir a uma corrida como antes, talvez mude, talvez...

Até a próxima.

José Leonardo

José Alex Medeiros disse...

Fala Diego,

Assino embaixo as palavras no seu post. O sentimento é o mesmo :)

Valeu.

Black Ace disse...

Pra mim Piquet foi melhor.

Gibson Azevedo disse...

Senna foi realmente um monstro nas pista. Entretanto, haviam outros que pisavam com maestria no acelerador. Falo de Fitipaldi,José Carlos Pacce, Nelson Piquet, etc. Isto para não falar nos corredores do passado.
A grande diferença desta época para as atuais disputas na F1, é que as vitórias de então, vinham muito mais do talento dos pilotos, que dos avanços da tecnologia dos carros de agora.
Ex: o inglês Nigel Mansell - cangueiro, que só ele -, dirigia um carro que fazia as curvas sozinho; e mesmo assim, não conseguiu ser campeão de Fórmula 1. Faltava-lhe o essencial: o talento - munheca!

Gustavo Lucena disse...

Eu era fanzaço do Senna, chorei copiosamente com a morte dele e considero o melhor piloto que vi atuar. Curiosamente, considero que ele se sobressaiu nos anos em que não tinha o melhor carro da disposição, como em 1985 (ano em que correu pela 1ª vez numa equipe de ponta, a Lotus, e logo de cara fez metade das pole-positions. Sempre liderava corridas, mas a imaturidade e a falta de um carro mais confiável impediu que ele fosse campeão logo na sua 2ª temporada) e 1993 (a McLaren tinha um bom chassis, mas o motor Ford-V8 era impotente frente aos Williams-Renault).

Porém, as tentativas da Rede Globo de canonizá-lo acabam por afastar os verdadeiros admiradores de sua pilotagem.

O comportamento das chamadas "viúvas do Senna" também contribui para arranhar a imagem do tricampeão, pois muitas vezes eles não aceitam que as pessoas tenham predileção por outros pilotos.

Era ridícula a rivalidade entre piquetistas e sennistas que em muito lembrava a rivalidade entre os fãs da Marlene e os fãs da Emilinha Borba, as 2 principais cantoras dos Anos 50 que ardilosamente simulavam brigas para tirar sarro do povão.

Eu mesmo sou fã do Senna e do Piquet. E com o tempo passei a admirar o Schumacher, principalmente quando este deixou o conforto de uma Benetton vencedora para aceitar o desafio de levar a Ferrari a ser uma equipe de ponta.

Sinto falta de um piloto de ponta empreendedor, capaz de deixar o luxo numa equipe de ponta para tentar ajudar uma equipe mediana ou bagunçada. O último que vi tomar tal medida foi Jacques Villeneuve, que deixou a Williams após ser campeão para tentar organizar sua própria equipe, a BAR, que hoje é a Mercedes-Benz.