quarta-feira, 6 de outubro de 2010

Coisas do cartório

Rapaziada, Confederações e Federações não passam de cartórios, na verdade isso é a única coisa que funciona em relação a essas entidades. 

O exemplo maior disso é o tal do Grêmio itinerante, aquele ex-Barueri e o atual Prudente. Esse é um exemplo crasso, bastante conhecido nacionalmente. Pelas bandas do RN temos metamorfose, digamos, nos mesmos moldes. 

Na cidade de Parelhas, um grupo da cidade resolveu participar da 2ª Divisão do Estadual. O time é o Centenário de Parelhas, conhecido no cenário amador do nosso Estado, mas que não possui registro junto a Federação Norte-Rio-grandense de Futebol, muito menos razão social. 

Tentando filiação o grupo parelhense entrou em contato com o Presidente da Federação, José Vanildo, querendo saber como proceder nesse caso. Pasmem os senhores, pelo menos eu fiquei pasmado. O dirigente maior da nossa Federação aconselhou a compra da razão social de um time de futebol de Natal, que está praticamente extinto. 

Os parelhenses se quisessem registrar o Centenário, repito, time amadoristicamente conhecido na região, desembolsariam cerca de R$ 15mil com taxas de cartórios e inscrição na CBF/Federação. 

Pois bem, economicamente inviabilizada a criação do Centenário de Parelhas, o Vênus Esporte Clube ressurge das cinzas. O Vênus que disputava campeonatos oficiais até metade dos anos 90.

Alguns não se incomodam com esse tipo de coisa, mas a mim incomoda bastante. Me pergunto, que relação a cidade de Parelhas terá com o Vênus? É complicado esse tipo de coisa. Mesmo assim reconheço que José Vanildo é um dos melhores Presidentes que já passaram pela Federação de futebol, mas uma coisa eu tenho certeza: Federações e Confederação não passam de cartórios, já que não conseguem fomentar a pratica esportiva, apenas vivem da rapinagem do pouco que os esportistas do nosso futebol possuem.
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