terça-feira, 22 de junho de 2010

Favas contadas

A África do Sul entrou para a história pela porta dos fundos, tornando-se a primeira seleção anfitriã a ser eliminada na fase inicial da Copa do Mundo.

Para os países anfitriões, passar de fase é sempre uma obrigação moral, uma questão de honra, uma prestação de contas para o seu povo.

O futebol dos EUA, p.ex., na época em que sediou a Copa era composto por universitários, mesmo assim eles fizeram o dever de casa e foram as Oitavas, jogando com o regulamento debaixo do braço e treinados por um sujeito que sabe transformar água em vinho, o sérvio Bora Milutinovic.

Coréia do Sul/Japão também fizeram a suas partes, mas ambas se prepararam com afinco e organização para fazerem um bom papel perante seus torcedores. Os sul-coreanos inclusive foi treinado por um dos melhores técnicos do planeta, o Guus Hiddick, que foi alçado ao posto de Rei da Coréia.

E olha que nesses paísesc o futebol nunca foi uma paixão nacional.

Portanto a África do Sul como país-sede tinha a obrigação sim de passar da 1ª fase.

Mas os preparativos da mesma diziam justamente o contrário.

Como é que uma Federação de futebol que quer ter uma participação digna na Copa leva a sério Parreira e Joel Santana?

Parreira só ganhou alguma coisa quando tinha em suas mãos elencos de primeira linha.

Não é a toa que mesmo aqui no Brasil seu histórico é sofrível.

E Joel Santana é uma anedota de treinador, que só engana no futebol carioca.

E olha que eles tiveram 4 anos para organizar uma seleção decente, mas os dirigentes sul-africanos caíram no canto da sereia e trouxeram treinadores que não sabem porra nenhuma de futebol.

Aliás, essa insistência do Parreira me lembrou as teimosias de Judas Tadeu em segurar no ABC gente como Luís Carlos Cruz, Heriberto da Cunha, Fito Neves e outros pelés.

Vamos ver se os sul-africanos vão aceitar a manutenção de um treinador tão fraco no comando da seleção local.

Gustavo Lucena

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