Ufa, não é que o ABC venceu um clássico, o primeiro em jogos oficiais desde aquele 1 a 0 pela extinta Copa RN de 2007. Coincidência ou não o placar de hoje foi o mesmo, golaço de Sandro. Ver os melhores momentos do jogo no final do Post.
A palavra que mais ouvi ou li desde que acabou o jogo foi eletrizante, e esse é o adjetivo que mais se adéqua ao que foi o jogo de hoje. Tanto é assim que no primeiro lance da partida o rival colocou uma bola na trave. Essa foi a tônica do jogo, pelo menos até que Flávio Lopes corrigisse uma deficiência tática na equipe. Não por que o técnico FL tenha escalado errado a equipe alvinegra, mas sim por que o adversário soube envolver o esquema 3-5-2 que Flávio costumeiramente usa. O que foi que ele fez?
Aos 13 minutos o técnico alvinegro sacou o débil Gedeon e colocou o atacante Selmir. Com a alteração a equipe alvinegra passou a jogar no 3-3-1-3, é claro que com algumas variações, até por que Bosco não conseguia achar o posicionamento proposto pelo técnico.
A formação da equipe ficou mais ou menos assim; Audálio (marcando mais na frente como lateral), Gaúcho e Fabiano na zaga, Alexandre Oliveira, Augusto Recife e Sandro(subindo pela esquerda e fechando pelo meio) como volantes, Bosco na meia e Ricardinho(voltando para buscar jogo e na ponta), Selmir e Jr. Negão na frente. Eu sei, difícil de entender, tinha um na arquibancada puto com Bosco no meio.
O ABC a partir daí ficou senhor do jogo e só foi sentir o gostinho do perigo no segundo tempo, após fazer 1 a 0. Dos 13 minutos do primeiro tempo até o 20 minutos do segundo o ABC levou perigo a meta do adversário, algumas oportunidades perdidas e algumas lamentações da torcida.
O gol do ABC surgiu após uma bela jogada alvinegra, a bola sobrou para Sandro na meia cancha, o galego carregou a bola com uma categoria que a zaga adversária teve pena de roubar a bola, driblou o único insolente na jogada e chutou na saída do goleiro americano.
Após o gol o rival teve um jogador expulso após fazer falta no ataque, Somália, dois amarelos e rua. Na seqüência vermelho para as duas equipes, Selmir do ABC e Jackson do América, os dois trocaram tapas e empurrões.
Mesmo querendo o empate os desfalques disciplinares não deixavam que os vermelhos se assanhassem, o ABC é que perdeu duas ou três chances claras de gol. Jr. Negão em noite nada inspirada perdeu um cara a cara com o goleiro após jogada de Bosco.
O apito final premiou a ousadia do técnico alvinegro, ele soube observar as deficiências de sua equipe e não esperou sofre o primeiro gol para mudar. Méritos do F. Lopes com certeza.
Outro grande destaque, que não poderia passar em branco é o goleiro Tiago Cardoso, impecável. Foi exigido e correspondeu, rendo aqui as minhas homenagens ao atleta.
O ABC volta a campo na próxima terça-feira, jogo com o Atlético-GO, preciso dizer que será uma pedreira? O jogo começa as 19:30hs no estádio Frasqueirão, o torcedor está mais do que convocado.
Agora a torcida comemora e os jogadores se preparam para mais uma pedreira.
Ficha Técnica
Local: Estádio Frasqueirão, Natal-RN.
Público: 13.537 total (sendo 10.150 pagantes).
Árbitro: Sálvio Spínola/FIFA (SP).
Assistente 1: Nilson Monção (SP).
Assistente 2: Hilton de Melo (SP).
4º árbitro: Suélson Diógenes de França Medeiros (RN).
ABC(1): Thiago Cardoso; Audálio, Gaúcho e Fabiano; Bosco, Augusto Recife, Alexandre Oliveira, Gedeon (Selmir) e Sandro(1) (Marquinhos Mossoró); Ricardinho (João Paulo) e Júnior Negão. Técnico: Flávio Lopes.
América(0): Weverton; Leandro Silva, Júlio Terceiro e Edson Rocha; Thoni, Somália, Ricardo Oliveira (Éverton César), Juninho (Lenilson) e Jackson; Lúcio e Max (Helinho). Técnico: Artur Neto.
A palavra que mais ouvi ou li desde que acabou o jogo foi eletrizante, e esse é o adjetivo que mais se adéqua ao que foi o jogo de hoje. Tanto é assim que no primeiro lance da partida o rival colocou uma bola na trave. Essa foi a tônica do jogo, pelo menos até que Flávio Lopes corrigisse uma deficiência tática na equipe. Não por que o técnico FL tenha escalado errado a equipe alvinegra, mas sim por que o adversário soube envolver o esquema 3-5-2 que Flávio costumeiramente usa. O que foi que ele fez?
Aos 13 minutos o técnico alvinegro sacou o débil Gedeon e colocou o atacante Selmir. Com a alteração a equipe alvinegra passou a jogar no 3-3-1-3, é claro que com algumas variações, até por que Bosco não conseguia achar o posicionamento proposto pelo técnico.
A formação da equipe ficou mais ou menos assim; Audálio (marcando mais na frente como lateral), Gaúcho e Fabiano na zaga, Alexandre Oliveira, Augusto Recife e Sandro(subindo pela esquerda e fechando pelo meio) como volantes, Bosco na meia e Ricardinho(voltando para buscar jogo e na ponta), Selmir e Jr. Negão na frente. Eu sei, difícil de entender, tinha um na arquibancada puto com Bosco no meio.
Noite de Craque.
(Foto: Vlademir Alexandre/ No Minuto)
Com essa formação o ABC acabou com as jogadas pelas laterais do rival, que passou a jogar pelo meio de campo e esbarrar na excelente partida de Fabiano e Alexandre Oliveira.(Foto: Vlademir Alexandre/ No Minuto)
O ABC a partir daí ficou senhor do jogo e só foi sentir o gostinho do perigo no segundo tempo, após fazer 1 a 0. Dos 13 minutos do primeiro tempo até o 20 minutos do segundo o ABC levou perigo a meta do adversário, algumas oportunidades perdidas e algumas lamentações da torcida.
O gol do ABC surgiu após uma bela jogada alvinegra, a bola sobrou para Sandro na meia cancha, o galego carregou a bola com uma categoria que a zaga adversária teve pena de roubar a bola, driblou o único insolente na jogada e chutou na saída do goleiro americano.
Após o gol o rival teve um jogador expulso após fazer falta no ataque, Somália, dois amarelos e rua. Na seqüência vermelho para as duas equipes, Selmir do ABC e Jackson do América, os dois trocaram tapas e empurrões.
Mesmo querendo o empate os desfalques disciplinares não deixavam que os vermelhos se assanhassem, o ABC é que perdeu duas ou três chances claras de gol. Jr. Negão em noite nada inspirada perdeu um cara a cara com o goleiro após jogada de Bosco.
O apito final premiou a ousadia do técnico alvinegro, ele soube observar as deficiências de sua equipe e não esperou sofre o primeiro gol para mudar. Méritos do F. Lopes com certeza.
Outro grande destaque, que não poderia passar em branco é o goleiro Tiago Cardoso, impecável. Foi exigido e correspondeu, rendo aqui as minhas homenagens ao atleta.
O ABC volta a campo na próxima terça-feira, jogo com o Atlético-GO, preciso dizer que será uma pedreira? O jogo começa as 19:30hs no estádio Frasqueirão, o torcedor está mais do que convocado.
Agora a torcida comemora e os jogadores se preparam para mais uma pedreira.
Ficha Técnica
Local: Estádio Frasqueirão, Natal-RN.
Público: 13.537 total (sendo 10.150 pagantes).
Árbitro: Sálvio Spínola/FIFA (SP).
Assistente 1: Nilson Monção (SP).
Assistente 2: Hilton de Melo (SP).
4º árbitro: Suélson Diógenes de França Medeiros (RN).
ABC(1): Thiago Cardoso; Audálio, Gaúcho e Fabiano; Bosco, Augusto Recife, Alexandre Oliveira, Gedeon (Selmir) e Sandro(1) (Marquinhos Mossoró); Ricardinho (João Paulo) e Júnior Negão. Técnico: Flávio Lopes.
América(0): Weverton; Leandro Silva, Júlio Terceiro e Edson Rocha; Thoni, Somália, Ricardo Oliveira (Éverton César), Juninho (Lenilson) e Jackson; Lúcio e Max (Helinho). Técnico: Artur Neto.
2 comentários:
Gostei da leitura tática. Agora acrescentaria uma coisa.
Ricardinho, enquanto atacante, estava recebendo marcação individual de Júlio Terceiro, o que o anulava.
Quando Gedeon saiu para Selmir, Ricardinho recuou e se livrou da marcação mano a mano de Júlio Terceiro, passando então a desenvolver o seu futebol.
...
Moral da história. Gedeon perdeu pontos com Flávio Lopes, enquanto que Ricardinho ganhou centenas.
A Frasqueira agradece.
Sds Alvinegras.
Abecedista.
Eu bem que venho dizendo, que no futebol papa-jerimum da atualidade, não existe nenhum jogador como o galego Sandro. É o toque refinado do nosso bate- bola. O mesmo acontecia com o Souza e uns outros poucos, em dias idos, não muito remotos. O craque quando joga, passa-nos a impressão que é muito fácil o que ele estão fazendo. E sabemos que não é assim. O jogador comum se esforça muito, para jogar dois tostões deste esporte chamado bretão.
É uma pena que o galego se contunda com tanta facilidade... Dá-nos enorme prazer presenciar um atleta habilidoso executando uma jogada. Não tenho dúvida: Sandro é um creque!...
Postar um comentário