sexta-feira, 21 de agosto de 2009

A diretoria perdeu os bondes da história

Lendo o blog do Gringo, ele relata um ponto interessante de que dentro do ABC existem muitas idéias de arrecadação para sanear a saúde financeira do clube, mas dinheiro que é bom, nada.

Todos os que lêem esse blog sabe que sou um enorme entusiasta e partidário da criação de um Departamento de Marketing agressivo e positivo dentro do ABC, como uma forma de arrecadar fundos para montar times competitivos e ocasionar a auto-suficiência financeira do clube.

Porém reconheço que, se hoje à tarde a direção do clube resolver lançar, p.ex. uma campanha para aumentar e popularizar o quadro associativo do clube, ela tende a não ter sucesso.

Desde 2008 a diretoria teve inúmeras oportunidades de fazer um trabalho revolucionário dentro do ABC.

Foram inúmeros fatos que poderiam alavancar de vez o marketing do Mais Querido, em especial o Sócio-Torcedor: Acesso a Série B, 50o título Estadual, aniversário do clube, estréia na Série B-2008, reunião do CD em novembro/2008, início do ano e início da Série B 2009.

E o que foi feito? NADA. Quer dizer, houve uma festa de aniversário onde se cobrou a bagatela de R$ 50,00 em 2008 e alguns out-doors com os dizeres "evidentemente" (numa clara demonstração de dinheiro jogado fora).

Foi criado também um programa de rádio que, ao invés de chamar o torcedor a se associar ou a comprar os produtos do ABC e promover a marca do Mais Querido, prefere culpar a Rádio Globo, o Jorge Audi, o Gringo, o Edmo, o Pedro Neto, o regulamento, os opositores, etc. pelos males que rondam as hostes do Complexo Vicente Farache. Além de conclamar a Frasqueira a boicotar o próprio time em jogos onde este não é o mandante.

Como podem ver, o destino e os fatos foram demasiadamente generosos com o ABC, porém a diretoria não quis (ou não souberam) aproveitá-los. Eles perderam os bondes da história. E as consequências estão aí.

E hoje realmente não é o momento para fazer campanhas positivas de marketing, que só são propícias em momentos neutros (como no início/término de uma temporada, como foi em 2006, quando o ABC estava no fundo do poço, mas que não disputava qualquer competição) ou positivos (como no caso das conquistas e em datas comemorativas).

O que o ABC precisa para ontem é de dinheiro fácil para sanear as dívidas, o que, convenhamos, é praticamente impossível, já que a diretoria não soube aproveitar as oportunidades para tornar o MAis Querido auto-suficiente.

Gustavo Lucena

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