segunda-feira, 12 de março de 2012

O verdadeiro legado de Ricardo Teixeira que a Globo não mostrou

Antes de apontar o legado, faço algumas perguntas no que tange as supostas virtudes dos 23 anos de ditadura:

1-Ricardo Teixeira entrou em campo e fez quantos gols?

2-Ricardo Teixeira foi o professor que ensinou Romário, Rivaldo e Ronaldo a serem craques?

3-Quem concorreu com o Brasil quando este foi escolhido como sede em 2014?

Indagações em aberto, traçarei uma breve lista de feitos:

1-Para mim a gestão dele foi marcada pela ampliação do abismo existente entre os membros do C13 e o resto do futebol brasileiro.

2-Foi na gestão dele que houveram umas 4 viradas de mesa.

3-Foi na gestão dele que pegaram juízes e cartolas arrajando resultados.

4-Foi na gestão dele que o futebol do Nordeste enfraqueceu, e o futebol do Norte, Centro-Oeste e interior paulista sumiram do mapa.

5-Na sua gestão o ABC ficou umas 3 temporadas jogando apenas 4 meses ao ano e sendo forçado a fechar as portas por falta de calendário.

6-Foi também na gestão dele que a seleção brasileira perdeu identidade com o torcedor, pois ao invés de jogar no Brasil, passou a mandar seus jogos na Suíça.

7-Foi na gestão dele que se instalou a ditadura da Globo, em que a gente quando quer assistir um jogo diferente do que passa na Vênus Platinada tem que ir para um bar ou comprar um PFC, porque na Band passa o mesmo jogo.

8-Foi na gestão dele que o futebol brasileiro perdeu seus melhores jogadores não para Itália/Espanha/Inglaterra/Alemanha, mas para Azerbaijão, China, Mongólia, Turquia, Albânia, Ilhas Fiji, etc.

9-Foi na sua gestão em que os clubes ficaram mais pobres, em todas as escalas, perdendo dinheiro nas negociações com patrocinadores e direitos de TV.

10-Foi na sua gestão que convocação de jogador para seleção virou sinônimo de dor de cabeça para os clubes brasileiros.

Enfim esse é o legado que deveria ser exposto no JN, que segundo o que se fala no Twitter, fez uma reportagem fúnebre, em que o Bonner e Tino Marcos choraram com a queda, como se houvesse a perda do Senna ou do Roberto Marinho.

Ah sim, a Copa de 2014 só veio pra cá porque, além da falta de pretendentes, o momento econômico do país foi quem autorizou tal escolha.
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