Mais uma vez o ABC ficou na 2ª fase da Copa do Brasil. Desde a virada do século tem sido uma rotina irritante, principalmente porque na maioria dos casos os adversários, por mais tradicionais e poderosos que fossem, possuíam time limitados, salvo em 2001, onde o Flamengo tinha o melhor time do Brasil naquela temporada.
No entanto, a principal coincidência nessas eliminações é que em todas elas o ABC esteve representado por elencos reduzidos, resultado de uma falta de um maior investimento no time para a competição.
Os jogos contra o Vasco deixaram bem patente essa grave deficiência, inaceitável para quem quer alçar vôos maiores no cenário nacional.
Até o hoje o time sente a falta de Ricardo Oliveira e João Paulo.
O ABC parece ter apenas 11 titulares e só. Quando qualquer das peças se ausentam é um deus-nos-acuda. E quando olhamos para o banco de reservas sempre bate o desespero, pois os reservas em alguns casos estão muito abaixo do nível dos titulares. Isso sem falar que falta peça de reposição em várias posições.
O ABC está sem volantes no banco, porque Ricardo Oliveira está cirurgiado e Pio está quebrando um galho na ala-direita, dada a fragilidade técnica os jogadores de ofício.
No setor de criação, a Cascatadependência continua muito forte, haja vista que Jackson parece não mais querer jogar futebol e Gabriel não explodiu como deveria.
E o ataque só conta com Leandrão, Éderson e Ray. O primeiro passa por um jejum de gols, e os demais servem apenas para compor elenco.
Como pode ver, o ABC mantém a viciada rotina de montar um elenco reduzido para o 1º semestre, deixando para contratar com maior intensidade e qualidade no Campeonato Brasileiro.
E por isso, as pespectivas de ir longe na Copa do Brasil - que é paralela ao Estadual e antes do Brasileiro - se reduzem, porque normalmente na 2ª fase o Mais Querido costuma pegar times de maior suporte financeiro e político.
Até entendo que é temerário investir pesado apenas focando uma competição de tiro curto, e que sai caro manter um time milionário para disputar o deficitário Estadual.
Na sua melhor participação na competição em 2000, o ABC tinha um timaço, com Leonardo, Reinaldo Aleluia e Joãozinho no banco. Só que naquele ano além do Estadual, o time disputou também a Copa do Nordeste e por isso fez um investimento muito forte para o semestre todo. Ou seja, só foi montar um elenco de qualidade e com peças de reposição que os resultados apareceram, numa época em que o nível técnico era bem maior, pelo fato de disputarem a competição os clubes inseridos na Libertadores e a própria situação financeira dos mesmos eram mais pujantes, vários deles tinham craques de 1ª linha.
Por isso, para alcançar vôos mais altos na Copa do Brasil, será preciso que o ABC faça investimentos a nível de Série B já para o início da temporada.
Se achar que o Estadual atrapalha em termos financeiros, tem que agir nos bastidores para que o calendário seja reformulado, sugerindo que a temporada seja iniciada com a disputa de competições mais rentáveis em termos financeiros (Campeonato do Nordeste ou o próprio Brasileirão).
Gustavo Lucena
No entanto, a principal coincidência nessas eliminações é que em todas elas o ABC esteve representado por elencos reduzidos, resultado de uma falta de um maior investimento no time para a competição.
Os jogos contra o Vasco deixaram bem patente essa grave deficiência, inaceitável para quem quer alçar vôos maiores no cenário nacional.
Até o hoje o time sente a falta de Ricardo Oliveira e João Paulo.
O ABC parece ter apenas 11 titulares e só. Quando qualquer das peças se ausentam é um deus-nos-acuda. E quando olhamos para o banco de reservas sempre bate o desespero, pois os reservas em alguns casos estão muito abaixo do nível dos titulares. Isso sem falar que falta peça de reposição em várias posições.
O ABC está sem volantes no banco, porque Ricardo Oliveira está cirurgiado e Pio está quebrando um galho na ala-direita, dada a fragilidade técnica os jogadores de ofício.
No setor de criação, a Cascatadependência continua muito forte, haja vista que Jackson parece não mais querer jogar futebol e Gabriel não explodiu como deveria.
E o ataque só conta com Leandrão, Éderson e Ray. O primeiro passa por um jejum de gols, e os demais servem apenas para compor elenco.
Como pode ver, o ABC mantém a viciada rotina de montar um elenco reduzido para o 1º semestre, deixando para contratar com maior intensidade e qualidade no Campeonato Brasileiro.
E por isso, as pespectivas de ir longe na Copa do Brasil - que é paralela ao Estadual e antes do Brasileiro - se reduzem, porque normalmente na 2ª fase o Mais Querido costuma pegar times de maior suporte financeiro e político.
Até entendo que é temerário investir pesado apenas focando uma competição de tiro curto, e que sai caro manter um time milionário para disputar o deficitário Estadual.
Na sua melhor participação na competição em 2000, o ABC tinha um timaço, com Leonardo, Reinaldo Aleluia e Joãozinho no banco. Só que naquele ano além do Estadual, o time disputou também a Copa do Nordeste e por isso fez um investimento muito forte para o semestre todo. Ou seja, só foi montar um elenco de qualidade e com peças de reposição que os resultados apareceram, numa época em que o nível técnico era bem maior, pelo fato de disputarem a competição os clubes inseridos na Libertadores e a própria situação financeira dos mesmos eram mais pujantes, vários deles tinham craques de 1ª linha.
Por isso, para alcançar vôos mais altos na Copa do Brasil, será preciso que o ABC faça investimentos a nível de Série B já para o início da temporada.
Se achar que o Estadual atrapalha em termos financeiros, tem que agir nos bastidores para que o calendário seja reformulado, sugerindo que a temporada seja iniciada com a disputa de competições mais rentáveis em termos financeiros (Campeonato do Nordeste ou o próprio Brasileirão).
Gustavo Lucena
2 comentários:
Eu concordo com isso aí "....quando falta um é um Deus nos Acuda...", essa foi a realidade do jogo contra o santa cruz, 4 desfalques e o time fico uma porcaria e tomamos de 4
É isso ai.
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