quinta-feira, 9 de julho de 2009

Um filme de horror pra lá de previsível

O blog do Ailton Medeiros apurou que Natal corre sérios riscos de perder a sede de alguns jogos da Copa de 2014 ( http://www.ailtonmedeiros.com.br/tudo-la-e-complicado/2009/07/08/ ). As razões, segundo o jornalista, são basicamente de ordem politiqueira e parece que o cronograma das obras não estão de acordo com o que a FIFA exige, além de é claro, já ser público e notório de que há uma enorme pressão para alterar o projeto que fora originalmente apresentado.

Esse filme já vinha sendo anunciado há muito tempo, pois assim que se anunciou a vitória da candidatura de Natal a politicagem se preocupou muito mais com a partenidade da Copa do que com qualquer ação concreta.

A prefeita borboleta foi a primeira a dizer que ela era a mãe, vislumbrando na Copa uma possibilidade de se encastelar no poder, seja municipal, seja no estadual.

O deputado-galã viajante folião escreveu até uma bravata em forma de livro para contar a sua epopéia para trazer a Copa para Natal.

O senador deus-maia-rabo-de-palha também só fez se gabar de que era o pai da Copa porque dizia que se não fosse a sua influência perante o todo-poderoso da cbf, Natal tinha dançado (e olhe que ele foi um dos que mais torceu para Natal perder).

E grande parte dessa cambada de político parecem um bando de abutres a espera do primeiro cadáver, sedentos para lucrarem com os investimentos que serão feitos.

Paralelamente a tudo isso sugiram alguns que querem a todo o custo evitar a demolição do Machadão. Os Ministérios Públicos do Meio-Ambiente e do Patrimônio Público estão com os 2 pés atrás para darem parecer favorável a toda essa farra do boi.

Ninguém nem sabe direito quem são os investidores.

Enfim, não será surpresa alguma se Natal perder o bonde da história.

Pelo menos, talvez a única coisa boa é que nas próximas eleições poderemos nos livrar desses incompetentes, pois certamente aos olhos do povão, a perda de uma Copa do Mundo manchará para sempre a carreira dos mesmos. E a prefeita-borboleta, p.ex., não poderá culpar a gestão anterior por conta desse mico.

Gustavo Lucena

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