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Negão Alberi no grande JL. |
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Alberi em 2006 durante a inauguração do Frasqueirão |
Alberi apaixonou-se pela torcida do ABC. Deu-lhe como prova desta afinidade o tetra campeonato dos anos 1970, 1971, 1972 e 1973. Foi depois de Jorginho, outro monstro sagrado da história do mais querido, o jogador mais consagrado a amado pela frasqueira. É patrimônio do Estádio Maria Lamas Farache, o Frasqueirão.
Apesar do amor que nutria pelo ABC não encontrou empecilho, já que era um profissional de futebol, para jogar dois anos pelo seu principal rival o América F.C., tendo por esta agremiação se sagrado campeão no ano de 1977. Também foi campeão paraibano pelo time do Campinense da cidade de Campina Grande. Jogou ainda três anos pelo meu querido verdão o Alecrim Futebol Clube (!979,1980 e 19810). Outros Clubes: Rio Negro – Manaus, Sergipe, Icasa - Ceará, Baraúnas - Mossoró do RN. Quando parou de jogar certamente ainda tinha alguma lenha para queimar, mas ele em confidência a amigos falou que algumas pessoas já o consideravam um velho. Resolveu parar...
Aqui ficam dois detalhes que marcam Alberi como o maior jogador do nosso Estado e um dos maiores do futebol brasileiro, numa época em que o nosso céu futebolístico, era muito estrelado formando uma imensa constelação de craques:
1º Alberi quando foi escolhido o melhor da posição no campeonato brasileiro, dividiu aquela honraria com jogadores de alto nível, como: Leão (goleiro do Palmeiras), assim como, do mesmo time, o excepcional Ademir da Guia, Marinho Chagas (ex. ABC) que pertencia ao botafogo, Piaza (volante do Cruzeiro e da Seleção Brasileira), o sensacional zagueiro do Internacional de Porto Alegre, Elias Figueiroa e o envolvente atacante do Flamengo, Paulo César Caju. Pelo visto, o nosso Alberí estava muito bem acompanhado.
2º O negão Alberi como era carinhosamente conhecido pela torcida do ABC mesmo sem ser centro-avante foi artilheiro em dois campeonatos em 1971 com 16 gols, e, em 1972 com 10 gols.
Então contra fatos não existem argumentos... E este semi deus do futebol foi sem dúvidas ungido pelos maestros dos esportes das ambiências mais elevadas. E o bom, amigos, é que na sua simplicidade Alberi nem percebeu stas preferências advindas dos lados do etéreo. Que Deus O conserve!
Natal-RN, 21 de janeiro de 2011.
Gibson Azevedo Costa
PS. Uma adaptação deste texto foi publicado no Jornal de Hoje do ultimo sábado(22).
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