quarta-feira, 26 de julho de 2017

Ainda estamos aqui!

O Mais Querido venceu na Série B após sequencia dolorosa de derrotas na competição. O gol da vitória sobre o Brasil de Pelotas foi de Gegê e cabeça. O 1 a 0 pode não ter significado um grande jogo, ou a saída do time da zona de rebaixamento, mas foi libertadora e declarou para quem quisesse ouvir.... Ainda estamos aqui!

Gegê comemorando seu gol (Foto: Andrey Torres @abcfc) 
Foi um grande jogo? Não
O ABC enfrentou um grande adversário? Não, talvez o mais fraco que esteve em Natal pela Série B.
O ABC jogo bem? Bem mesmo, não. Mas fez o que foi preciso para vencer.
Com essas perguntas respondidas, o torcedor que não assistiu ao jogo já tem como ter uma ideia de como esse cotejo se desenrolou. O ABC cheio de desfalques, no time titular e principalmente no banco de reservas, conseguiu o resultado que não vinha a mais de um mês. 

Acredito que o principal responsável pela vitória foi a formação tática do time, que deixou de ter dois jogadores abertos pelos lados e adotou uma formação mais tradicional com um 4-4-2. Na segunda etapa é que o cansaço de alguns titulares obrigou uma mudança tática que não surtiu muito efeito, deixando o time com três jogadores na frente, coisa que não vinha dando certo.

Na ponta do lápis foram poucas chances de gol para as equipes. O Alvinegro é que chegou mais via escanteios, com 13 chutes ao gol, mas apenas 4 certas. Foram 26 cruzamentos e 8 escanteios (Fonte Footstats). Isso mostra a pouca precisão do ataque e a pouco variação de jogo que o ABC apresentou nesse jogo.

O gol do ABC na primeira etapa fez justiça ao melhor futebol ABCdista, que tentou muito, criou mais que o adversário e não sofreu defensivamente. Na segunda etapa o ABC tentou os contra-ataques mas mais uma vez o que se viu foi o ABC acuado e apoiado em defesas estratosféricas de Edson. No fim do jogo o atacante adversário mais uma vez saiu na cara do goleiro irregular do ABC. Diferente do jogo contra o Guarani ou América Mineiro, a vitoria foi nossa no final das contas. 

Destaques 


Gegê enquanto teve pernas foi muito bem no jogo, pelo menos para o que precisamos. Articulou melhor as jogadas e apareceu bem na frente. 
Daniel Cruz, jogador de força física que brigou os noventa minutos. Tecnicamente deixa a desejar mas pelo menos consegue aparar as bola que chegam nele e distribuí com alguma competência. Coisa que nem Nando e Mancha vinha fazendo.

O ABC volta a campo apenas na semana que vem, terça-feira (1) quando visitará o Oeste/SP em Barueri na Arena Barueri. O jogo começará às 20:30hrs e o confronto é importantíssima para o ABC que tentará armar a saída do G4.


Ficha Técnica


ABC 1X0 BRASIL DE PELOTAS
Gol: Gegê – ABC.

Local: Estádio Frasqueirão, Natal/RN.

Árbitro: Heber Roberto Lopes - SC (CBF).
Assistente 1: Carlos Berkenbrock - SC (CBF).
Assistente 2: Helton Nunes - SC (CBF).
4º Árbitro: Zandick Gondim Alves Junior - RN (CBF).
Analista de Campo: Aldeilma Luzia da Silva - RN (CBF).

ABC: Edson, Bocão, Filipe, Cleyton e Levy (Arez); Anderson Pedra, Marcio Passos, Erivelton (Fessin) e Gegê; Daniel Cruz e Dalberto (Tulio Renan). Técnico: Marcio Fernandes.

Brasil/RS: Marcelo Pitol, Eder Sciola, Leandro Camilo, Evaldo e Breno; João Afonso, Nem (Aloisio), Itaqui e Wagner (Misael); Rodrigo Silva (Cassiano) e Juninho. Técnico: Clemer.

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sábado, 22 de julho de 2017

Um passo à frente, dois atrás

O ABC perdeu mais uma na B, dessa vez para o Criciúma.  O placar foi 2 a 1, gols de Dalberto para o ABC, Lucão e Caio Rangel para o Criciúma. O ABC coleciona derrotas e vê o barco afundar ainda antes da metade da competição.

Se na derrota para o América Mineiro o goleiro Edson foi o grande nome do jogo, defendendo duas bolas cara a cara. No jogo de hoje certamente foi o grande responsável pela derrota do Alvinegro. O time vinha realizando um jogo pelo menos razoável até que Edson cortou um cruzamento perigoso na marca do pênalti. Echeverria tentou cortar no susto e a bola bateu no centroavante do Criciúma. Um a zero no final do primeiro tempo, até que de maneira injusta. 

Na segunda etapa o ABC marca seu golzinho antes dos dez minutos com Dalberto, mas em mais um cruzamento o goleiro Edson rebate mais uma vez na marca do Pênalti. O atacante Caio Rangel só escolheu o lado para marcar. Ainda para completar, com um a um no marcador, Daniel Cruz perde gol cara a cara com o goleiro. 

A situação do ABC é difícil. Numa situação dessa, para vencer, o Alvinegro deve fazer tudo certinho, mas sempre aparece algo para derrubar a equipe. No jogo passado três jogadores deixaram o campo machucado, dessa vez o goleiro herói no jogo anterior entrega a rapadura. É difícil. Se o time melhora um pouco, erros individuais entregam os pontos. Se alguém brilha individualmente, o time não consegue acompanhar. O trabalho do técnico Marcio Fernandez necessitará ser descomunal. Por enquanto é um passo à frente, dois atrás.

O próximo jogo do ABC será na próxima terça-feira, dia 25.O adversário será o Brasil de Pelotas, o jogo esta marcado para as 19:15hrs. 

Ficha Técnica


CRICIÚMA 2X1 ABC
Gols: Dalberto – ABC; Lucão e Caio Rangel – Criciúma.

Local: Estádio Heriberto Hulse, Criciúma/SC.

Árbitro: Savio Pereira Sampaio - DF (CBF)
Assistente 1: Ciro Chaban Junqueira - DF (CBF)
Assistente 2: Jose Araujo Sabino - DF (CBF)
4º Árbitro: Edson da Silva - SC (CBF)
Analista de Campo: Fernando Lopes - SC (CBF)

ABC: Edson, Bocão, Filipe, Cleyton e Marquinhos (Echeverria); Anderson Pedra, Marcio Passos e Zotti; Daniel Cruz (Caio Mancha), Lucas Coelho (Gegê) e Dalberto. Técnico: Ranieli Ribeiro.

Criciúma: Luiz, Diogo Matheus, Nino, Diego Giaretta e Marcio Goiano; Barreto (Ricardinho), Douglas Moreira, Jocinei (Jonathan Lima) e Silvinho; Alisson Farias (Caio Rangel) e Lucão. Técnico: Luiz Carlos Winck

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quarta-feira, 19 de julho de 2017

Até quando?

Me pergunto até quando nossa torcida vai aguentar essa sina de ser um time iô-iô, ou que, quando está na Série B, se contenta apenas em permanecer.

Se fizermos um comparativo nos anos em que o ABC disputou a Série C, a média de público diminuiu sensivelmente.

Da mesma forma acontece na Série B.

A Frasqueira me parece cansada a cada ano que passa, a cada falta de perspectiva em disputar o acesso.

Enquanto o ABC sempre patina na B, contentando-se com a mediocridade, clubes de menor estrutura como CRB, Icasa, Boa Esporte, etc. chegam a sonhar com o acesso.

Enfim, será que a Frasqueira aguenta 2018 na Série C ou disputando mais uma Série B na mediocridade?

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Geninho deixa o comando do ABC


Geninho pediu demissão em caráter definitivo e não é mais técnico do ABC.

Ontem mesmo eu havia alertado em texto aqui no blog que o jogo contra o América seria a ultima cartada do treinador a frente do ABC. Não que a direção quisesse a cabeça dele, mas por que o profissional não teria mais o que fazer para reverter esse descaminho que o time ABCdista está tomando. Para mim o ABC precisa de uma mudança grande no elenco, coisa que a direção do ABC já deixou claro que não fara. Portanto, a meu ver só restava a mudança no comando técnico do time.

Geninho esteve a frente do ABC por pouco mais de um ano. Foi campeão Estadual de 2016 e 17, além de ter tido o acesso na Série C de 2016. Obteve também uma sequencia de vitorias no Frasqueirão de 35 jogos.

A passagem vitoriosa de Geninho pelo ABC se encerra de maneira melancólica, como todos os outros treinadores de futebol quando deixam o cargo. Resta saber quem a direção vai contratar, coisa que deve acontecer nos próximos dias.


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De mal a pior, mesmo melhor

O ABC perdeu mais uma na B, dessa vez para o América Mineiro, 1 a 0 no apagar das luzes. O gol do jogo foi de Ruy aos 46 minutos da etapa final. 

Seria injusto dizer que o ABC não mostrou nenhuma melhora no jogo de ontem. Mas dizer que o primeiro tempo do Alvinegro foi quase impecável é brincadeira. O ABC, que precisa quebrar essa sequência negativa interminável, jogou ontem sempre com onze jogadores atrás da linha do meio campo. Não quer dizer que havia marcação naquela região, mas pelo menos havia compactação defensiva. Num 4-3-3, ou alguma variação que me escapou, o ABC tentava reforçar a ideia de que ocupando o espaço defensivo não daria espaço ao adversário, e que com mais homens na frente poderia ampliar chances de gol com contra-ataques. Defensivamente ok, mas ofensivamente não foi bem assim.

A estreia de Daniel Cruz mostrou que além de tecnicamente, o ABC precisa de reforços mais físicos. Somente com uma presença mais física pelo lado direito, Bocão apareceu mais e o próprio Daniel Cruz foi bem ofensivamente. Bola que Erivelton perdia com facilidade passaram a ter continuidade. 

Mesmo tendo feito um bom primeiro tempo, o Alvinegro chegou apenas uma vez quando Zotti acertou a bola na trave após sobra de bola. A segunda chance real de gol aconteceu quando o Coelho cabeceou cruzado que exigiu grande defesa do goleiro do coelho, isso já perto dos 45 minutos do segundo tempo.

O empate poderia ter sido alcançado ontem, mas dois fatores acabaram com a noite do ABCdista. Três jogadores saíram por contusão, Nando, Eltinho e Oswaldo. O último, o zagueiro Oswaldo, não tinha como ser substituído por que haviam entrado no jogo Marquinhos, Dalberto e Gegê. Com dez em campo o ABC abandonou o ataque e se fechou na defesa, o que me pareceu certo aos 20 minutos do segundo tempo. O problema é que alguns jogadores acharam que; se todos fossem ao ataque a vitória seria tranquila. Em duas oportunidades, os contra-ataques do América pararam em Edson. Quando Dalberto achou de driblar um defensor no meio campo, com seus companheiros todos saindo desesperados ao ataque, a bola foi roubada, lançada na diagonal para Ruy que tendo apenas o coxo Zotti correndo atrás e ninguém na frente para bloquear. Gol justo para que não errou e estava com um a mais.

Sem tempo para mais nada o 1 a 0 marcou mais um jogo ruim do ABC.

Continua muito ruim, mas pode-se dizer que melhorou alguma coisa.

O ABC volta a campo no próximo sábado dia 22, quando visitará o Criciúma no Heriberto Hulse as 16:30hs. 

Ficha Técnica


ABC 0X1 AMÉRICA/MG
GOL: Ruy – América/MG

Local: Estádio Frasqueirão, Natal/RN.
Público: 3.893 torcedores.

Árbitro: Alisson Sidnei Furtado - TO (CBF).
Assistente 1: Fabio Pereira - TO (CBF).
Assistente 2: Cipriano da Silva Sousa - TO (CBF).
4º Árbitro: Suelson Diorgenes de França Medeiros - RN (CBF).
Analista de Campo: José Nilman de Lima - RN (CBF).

ABC: Edson, Bocão, Oswaldo, Cleyton e Eltinho (Marquinhos); Anderson Pedra, Guedes e Zotti; Coelho, Nando (Dalberto) e Daniel Cruz (Gegê). Técnico: Geninho.

América/MG: João Ricardo, Norberto, Rafael Lima, Messias e Giovanni (Davi); Ernandes, Zé Ricardo e Neto Moura (Matheusinho); Ruy, Luan (Gerson Magrão) e Bill. Técnico: Enderson Moreira.

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segunda-feira, 17 de julho de 2017

A última cartada de Geninho

Antes de começar, Geninho tem meu apoio incondicional. O problema não é ele.

Deixando claro o que penso sobre Geninho no ABC, vamos conversar. Eu acredito que para Geninho a coisa chegou ao limite no Alvinegro. Os resultados não acontecem, o futebol não dá sinais de melhora e a torcida começa a articular cobranças mais ásperas. São seis derrotas nos últimos seis jogos. O ABC já jogou com dois ou três volantes, um, dois ou três atacantes, cinco defensores, três zagueiros e dois volantes, com alas ou sem, enfim, não falta mais nada para ser testado. O problema é que somente agora alguns reforços chegam a vila olímpica.

Na tarde de hoje o treinador ABCdista montou o time com; Edson, Bocão, Oswaldo, Cleiton e Eltinho; Guedes, Pedra e Zotti; Daniel Cruz, Nando e Lucas Coelho.

Daniel Cruz não foi regularizado e por tanto fica de fora do jogo. Jogador contratado a uma semana e ainda não está regularizado.

Com mudança no esquema tático, com a chegada de reforços, ou o time reage, ou a vida de Geninho no ABC não durará muito mais. É triste, mas é verdade. Eu pelo menos não me enganei quanto a qualidade dos jogadores do ABC, mas a longa sequência de jogos patéticos está surpreendendo a todos. O ABC tem que reagir muito em breve sob pena de comprar passagem para a Série C e Geninho a passagem de volta para a sua cidade de origem.

Sinceramente, não sei o que Geninho poderá fazer daqui pra frente se reforços chegam na base do conta gotas.

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