domingo, 13 de janeiro de 2013

Uma senhora goleada

Eu já venho falando do trabalho de base do ABC a bastante tempo, não é por que o Alvinegro fez papelão em competição sub-20 que agora mudei meu discurso. A pífia participação do ABC na Copa SP vai muito além de uma geração fraca ou um acidente de percusso. Tanto eu quanto o Gustavo Lucena batemos na mesma tecla. Veja dois textos que escrevemos a respeito.



Ou se faz um trabalho serio no sentido de revelar valores, ou é melhor fechar o departamento amador? O prejuízo certamente é menor. A direção do Clube tem que agir e responder por isso, é inadmissível tantos reveses em tão pouco tempo.  

Agora vou escrever algumas consideração pontualmente.

1 – Didi Duarte – Não posso afirmar, mas segundo consta, Didi Duarte deixou a base ABCdista no final de 2011 por estar com salário atrasado. Como é que um trabalho sério é desenvolvido se o gerente da pasta não recebe salário em dia? 

2 – Ricardo Moraes – Sem Didi, o ABC coloca esse cidadão para acumular funções, de Superintendente de Futebol e Gerente das Bases. Amigos, sobre esta criatura eu paro de falar agora, por que esse cidadão é um grandessíssimo F*L** DA P**A e não quero ser processado.

3 – Gilmar Oliveira – Sob o comando deste treinador, que está no ABC desde 2010, o Alvinegro só acumula decepções. Tudo bem que independente de uma incompetência patente, pelo menos entendo assim, a culpa não é só dele. Já deveria ter sido dispensado quando o presidente Rubens começou uma limpeza no departamento de futebol.  

4 – Erandir Montenegro – Sujeito sério, talvez signifique um resurgimento do trabalho de base a longo prazo. Está a pouco tempo a frente da gerencia da base.

5 – Condições de trabalho – A velha política do arroz com salsicha. Como é que se faz um trabalho de base alimentando 50 jovens com este tipo de alimentação? Nutricionista, muito prazer. Não são poucos os casos de torcedores que fazem uma verdadeira feira para complementar a alimentação dos atletas alojados no CT.

6 – Balcão de negócios – Alguns consideram como revelados os jogadores vendidos sem nem sequer terem vestido a camisa do profissional. Isso não é a revelação de um valor, isso é se desfazer da riqueza. É fácil de entender, quem ganha mais, quem minera o ferro ou quem fabrica o alumínio? Eu já contei aqui algumas historias do antigo diretor de futebol, não vou repetir, basta procurar no Blog que acham. Por que será que somente os apadrinhados de uma eminência parda é que conseguiam atuar pelo ABC?

Ps. Não adianta esperar por milagre das bases. A verdade é que Edson, Erivelton, Felipe Alves e Alvinho (revelado pelo Potyguar de Currais Novos) ainda são resquícios da gestão Judas Tadeu. Nem tão cedo o Mais Querido se recuperara desse desmonte feito na categoria de base. 

Ps2. Categoria de base jogando no 3-5-2 é pedir pra não revelar ninguém. 

Ps3. Romarinho e Mael são promessas. Um é baixinho, franzino a toda prova, o outro é alto e tem biótipo de zagueiro, mas parece achar que joga muito mais do que realmente consegue.
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1 comentários:

Breno Cardoso disse...

Vergonhoso levar de 7.... inadimissivel