Como destruir o futebol Brasileiro em apenas um passo, quem pensou que isso um dia nunca fosse acontecer, pode não estar percebendo mas na mesma velocidade que a de um Jabuti isso vem acontecendo. Os sintomas são claros, Futebol do Norte e do Nordeste inexiste infelizmente, sem excluir os grandes clubes do Norte e do Nordeste desse balaio, como ABC, Sport, Náutico, Santa Cruz, Ceará, Fortaleza, Bahia e Vitória mais claramente, deixaram de ser clubes formadores de bons talentos para serem clubes de empresários, com jogadores de aluguel sem qualquer identidade com o clube. Futebol do Sul literalmente destruído, quem nunca ouviu alguém dizer “Craque o Flamengo faz em casa”, hoje a maioria dos clubes tem uma vaga lembrança do que significou isso no nosso futebol. São Paulo sempre conhecida como “Sul maravilha” para o futebol Brasileiro, mas não estou me referindo o futebol da capital, estou sim falando do futebol do interior hoje, onde estão o XV de Piracicaba, Comercial, Botafogo, Inter de Limeira, Jabaquara e tanto outros que não existem mais ou só existem durante 6 meses ou menos durante o ano.
Tudo isso devido a uma única idéia destorcida de nosso futebol, o final do PASSE, mas o que era o PASSE? O PASSE era uma garantia que o clube tinha sobre o jogador de futebol após ser revelado pelo seu Clube, o jogador não poderia se transferir para outro Clube, a menos que esse outro Clube entrasse em acordo com o Clube dono do PASSE, com o pretexto de que essa era uma relação de escravidão, esses ditos defensores dos jogadores, botaram na cabeça de pessoas sem a mínima condição de assinar algo tão importante, como nosso Ex-Ministro dos Esportes Edson Arantes do Nascimento, que o PASSE tinha que acabar, deixando os Clube sem garantias ao formar um jogador, pois como futebol não é uma ciência exata, menos de 10% dos jogadores que treinam nas divisões de base de um clube chega a ser profissional, trocando em miúdos se um clube gasta R$ 500 mensais com um jogador, desde sua alimentação, condução e medico alguns recebem mais até ajuda de custo para sustentar a própria família durante sua formação que leva cerca de seis anos, gastando isso com 100 garotos, no final o clube terá gastado R$. 3.600.000,00 sendo que desse montante investido em 100 apenas 10 garotos darão retorno, mais não pense que esse dez serão Pelé no futuro, eles apenas chegarão a ser profissionais. Tudo esse investimento que vai por água abaixo quando os empresários entram no caminho, conseguindo assinatura dos responsáveis dos das crianças, com termos geralmente mais vantajoso para os empresários.
A única maneira de solucionar esse problema é revogar a conhecida Lei Pelé, pelo menos parcialmente, dando garantias aos clubes formadores de jogadores.
ABC Rumo a mais um titulo estadual na categoria vai visitar no proximo sabado o Arsenal de São J. de Mipibú.
